• Consultoria de gestão e reestruturação de empresas

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  • Consultoria administrativo-financeira

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  • Recuperação e transformação de empresas

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Quem Somos

A RACIONAL ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA está no mercado há mais de uma década, dedicando-se à gestão e reestruturação de empresas.

 

A Racional nasceu da somatória das expertises de seu principal sócio como executivo comercial de grandes bancos e executivo financeiro de empresas de médio porte.  Essa diversidade possibilitou a união do conhecimento dos “dois lados do balcão”.

 

  • Nossa Proposta de Trabalho:

Nossa proposta de trabalho baseia-se primeiramente no entendimento da empresa cliente e seus problemas, fase chamada de diagnóstico. A seguir, em conjunto com acionistas e diretores, traçar a estratégia e ações corretivas.

Assessoria e empresários devem trabalhar juntos, somando suas experiências.   

§ O empreendedor muitas vezes, diante das necessidades, passa a dedicar seu tempo não mais a criar, empreender e gerir sua empresa e sim a apagar incêndios diariamente em todas as áreas.   

§ Nós, da Racional, entendemos de crise e de como gerenciar dificuldades, aplicando métodos de gestão e controles que permitem entender o problema e focar nas ações de recuperação, liberando a acionista para atividades mais nobres.   

§ Esta soma “empresário + consultor” é a ideal para obtenção de bons resultados. Ninguém trabalha sozinho.


Entendemos que não é possível apenas realizar o diagnóstico enquanto o caixa está zerado e credores estão batendo à porta.  É preciso, já de início, aplicar ações corretivas ou ao menos paliativas para buscar recursos para financiamento da produção e controlar credores através de negociação das dívidas a longo prazo com carências para início de pagamento.


Em pouco tempo, com um diagnóstico em mãos, dívida controlada, uma DRE - Demonstração de Resultados bem elaborada e recomposição do fluxo produtivo, empresário e assessoria estarão prontos para o início de um projeto de reestruturação.

 

Uma equipe mínima pode ser designada para o projeto, para atuar em pontos estratégicos juntamente com a equipe de colaboradores e gerentes. 

Esta equipe pode ser composta por:

§ Gerente:   atua diretamente no caixa e no dia a dia, interagindo com as demais áreas operacionais.

§ Controller:   se incumbe da confecção mensal da DRE-Demonstração de Resultados, poderosa ferramenta de controle e autoconhecimento, e atualização das informações gerenciais.

§ Gestor: coordena toda a equipe, a estratégia e ações, em contato direto com os acionistas em reuniões semanais/mensais.


Possuímos técnicos para atuar na produção/fábrica, comercial, RH e suprimentos para completar o time e atender às necessidades que se apresentarem.


  • Ações Prioritárias:

Gerenciamento de crises financeiras:

·        Tratamento do endividamento com bancos e fornecedores com a manutenção do relacionamento;

·        “Stop ´n go” produtivo / Retomada da capacidade produtiva

·        Busca de financiamento adequado para aquisição de matérias primas

·        Implantação de processos de gestão e controles: Autoconhecimento, Diagnóstico & Controles

·        Redução de despesas e geração de caixa

·        Levar a empresa ao equilíbrio econômico-financeiro e à rentabilidade

·        Recuperação da qualidade de vida do empresário.



         Expertises:

> Reestruturação de passivos
> Captação de recursos para financiamento da produção

> Ferramentas de gestão - AUTOCONHECIMENTO:  DRE-Demonstração de Resultados; Fluxo de Caixa; Planejamento Estratégico

> Diagnóstico econômico financeiro

> Sistemas de custeio, formação de preços e orçamento (Budget)

> Planejamento tributário

> Implantação de sistemas integrados de gestão - ERP

> Modelagem financeira

> Valuation

> Mentoria e treinamento  

 

  • Apresentações:

 A Racional é membro de diversos grupos de networking, estudos e conhecimento: 

§ GERE - Grupo de Excelência em Recuperação de Empresas e do GEMPE – Grupo de Excelência em Gestão de Pequenas e Médias Empresas, entidades patrocinadas pelo CRA-Conselho Regional de Administração de São Paulo, dedicadas exclusivamente aos estudos e análises dos processos que levam empresas à crise, das ferramentas para recuperação, reestruturação e gestão de empreendimentos de pequeno e médio porte.

§ É também parceira do Grupo Fênix - Recomendo, associação que reúne organizações com as mais diversas especialidades e segmentos empresariais, com o objetivo oferecer aos seus clientes indicações e soluções sob medida e Networking de negócios. 

§ Membro do Clube dos Empresários Da Fundação Getúlio Vargas – FGV, grupo de networking de negócios e membro da Conexão Novo Mundo, cooperativa de palestrantes.



 

 

Neste momento de crise os empresários estão enfrentando dificuldades maiores que as costumeiras


Sua empresa está bem financeiramente?
Está faltando dinheiro e há dificuldades de comprar matéria-prima na velocidade ideal para atender aos pedidos?
Pagar a Folha é um pesadelo mensal?

O endividamento está grande, os bancos estão pressionando?
Fornecedores já não atendem mais?
Vendas estão em caindo?
Tem restrições cadastrais?

E aquele pedido salvador que nunca chega!
Sinto que minhas habilidades já não são suficientes para tocar a empresa!
Não sei bem o que está errado!
Tenho dedicado mais atenção ao Financeiro que a todas as outras áreas!


É natural que nem ele nem seus colaboradores estejam preparados para isto e, como consequência, acabam assumindo maiores funções e a dedicar tempo a áreas onde não têm grande habilidade como negociar passivos com bancos e fornecedores; captar recursos para financiar a produção – lembrando que esta tarefa ficou mais difícil depois que as instituições financeiras se fecharam.


Apenas estas atividades, para as quais não é experiente, já são suficientes para consumir boa parte do seu tempo, tirando o foco do desempenho de suas habilidades e do “olhar” do empreendimento como um todo. 


Este é um bom momento para perceber que precisa de ajuda externa e que deve buscar auxílio especializado para afastar-se da pressão diária e a focar naquilo que é o principal – a gestão da empresa – recuperando um pouco da qualidade de vida que vem perdendo.


A Racional Assessoria Empresarial é especialista em gestão administrativa / financeira e reestruturação.

Contate-nos!


Fuja das estatísticas!


O mundo está cheio de nomes famosos que desapareceram por não conseguirem mudar e se adaptar às novas realidades ou porque não souberam enfrentar suas adversidades. 


Se você, empresário, está enfrentando dificuldades de qualquer natureza procure uma consultoria experiente e habituada a lidar com transformação empresarial e com crises financeiras. 


O consultor é um profissional habilitado para criar mecanismos de informações gerenciais e implantar ferramentas de autoconhecimento, com expertise para implementar processos corretivos e de mudanças necessárias para voltar ao equilíbrio e ao lucro.


Se você está sofrendo com a falta de recursos para aquisição de matéria prima e com isto atrasando entregas; perdeu o crédito e está endividado com bancos e fornecedores; credores batendo à porta; clientes e colaboradores estão indo embora, saiba que estas são características típicas de um iminente colapso financeiro. 


Crise financeira e endividamento são decorrências de deficiência na operação – produção / compras / vendas – que devem ser combatidas e jamais financiadas com a tomada de empréstimos bancários.


O passivo nasce destas imperfeições operacionais e é um dos grandes fatores do colapso empresarial.


A Racional Assessorial Empresarial é especialista na gestão e reestruturação de médios e pequenos empreendimentos e tem um programa de controles para identificação de problemas, para o tratamento adequado dos credores e para restabelecer o fluxo produtivo levando recursos para aquisição de matéria prima quando ninguém mais lhe dá crédito.


Mais que gerenciar a operação fabril, comercial e administrativa tornando a empresa rentável e geradora de caixa, levamos tranquilidade e qualidade de vida ao empresário.


Veja mais informações e conheça o principal executivo pelo LinkedIn


linkedin.com/in/anselmoraffaelli-racional


RACIONAL ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
Anselmo Raffaelli Filho

anselmo@racionaladm.com

11 98214-1257  | 11 3743-6575



Saber Mais

Textos

  • Prejuízos constantes e o colapso do caixa


    Há um pensamento que diz que uma empresa não quebra - ao menos no curto prazo - pelos prejuízos que apresenta em seus balanços, mas sim, pela pontual falta de caixa. É uma verdade. 


    Empresas que há muito tempo apresentam prejuízos, alto grau de endividamento, caixa deficitário e pesadas restrições cadastrais em seu currículo, acabam por se habituarem às dificuldades e a sobreviver de maneira precária. Alguns empresários creem poder eternizar este status sem perceber, porém, que o negócio ao longo do tempo vai se deteriorando, perdendo mercado, deixando um rastro de inadimplência, endividamento impagável e má reputação de seu nome e marca. Primeiro deixam de recolher tributos, em seguida de pagar fornecedores menos importantes ou substituíveis, logo estão dando calotes nos bancos e, finalmente, não honrando compromissos trabalhistas. A piorar tudo isto, no desespero, alguns se aventuram a flertar com o crime emitindo duplicatas sem lastro. A situação se agrava dia a dia até que faltem recursos pontuais para aquisição de MP e pedidos deixam de ser entregues; faltem meios para pagamento da conta de energia que está no limite do corte ou da folha atrasada; ou ainda para resgatar uma duplicata não performada que foi negociada com os bancos. Num piscar de olhos o caixa colapsa, trava tudo e daí para frente parece que nada mais ajuda, prenunciando o fim iminente. Empresários nestas condições sabem que é preciso rever sua estrutura com vistas à sua nova realidade, mas pecam pelo imobilismo e pela paralisia buscando soluções caseiras ou adiando a tomada de decisão, muitas vezes de modo fatal. Ficam a espera daquele pedido salvador, daquele mágico recurso que resolverá tudo desapercebidos de que o endividamento cresce a cada minuto. Eventualmente imaginam buscar um investidor ou sócio, esquecendo-se que investidores e sócios não emprestam dinheiro para liquidação de passivos ou para financiar a ineficiência, mas sim, aportam capitais em negócios promissores, inovadores e que assegurem a possibilidade de render bons dividendos. O mercado financeiro está maduro e não quer mais conviver com clientes nesta situação, daí a dificuldade cada vez mais latente daquele dinheiro salvador. 


    Da mesma maneira, bons clientes passaram a se ocupar de estudar a saúde econômica de seus fornecedores, limitando ainda mais o seu mercado. Não se deve de maneira simplista taxar o empreendedor como incompetente. Não é por aí, pois foram eles os criadores do negócio e que de algum modo chegaram até aqui. Pelo contrário, é necessário mostrar alguns fatores muito importantes que podem contribuir para mudança de postura: 


    • As soluções do passado nem sempre são as mais adequadas aos problemas de hoje, mesmo que estes sejam semelhantes aos já vividos; 


    • Atitudes devem ser modernas e inovadoras, portanto, não adianta “fazer mais do mesmo”; 


    • Ele não é um super-homem capaz de tocar tudo sozinho de maneira eficiente; 


    • Ajuda externa pode ser bem vinda; 


    • O medo e a acomodação paralisam e reduzem as chances de sobrevivência; 


    • É necessário delegar funções e contratar profissionais adequados; 


    Destaque-se que profissional adequado não é aquele funcionário habituado a cuidar dos diversos departamentos de uma empresa em equilíbrio. Eles não são incompetentes em suas funções, porém desconhecem a arte de conduzir instituições em dificuldades. Gestão de crises, convivência com falta de caixa e estratégias de salvamento não são adquiridos nos bancos escolares e requerem sangue frio, experiência, habilidade e autonomia para executar mudanças drásticas. Entendidas estas premissas a diretoria sai da estressante linha de frente dos credores e da massacrante luta para se manter vivo, ações que muitas vezes executa sozinha. Logicamente jamais poderá se desligar de seu empreendimento, mas passará a ter uma vida melhor reduzindo significativamente o desgaste emocional. Deve continuar à frente juntamente com o novo gestor, ciente dos problemas que o cercam e cultivando uma parceria que compartilha os conhecimentos de cada um. O sucesso está na ação conjunta onde nenhum dos dois lados age ou toma decisões isoladas. Quando isto não acontece, a parceria é fadada ao fracasso. 


    Em minha vida de consultor, os projetos de gestão e recuperação que deram certo foram aqueles onde empresários e consultores se entenderam e trabalharam juntos. De modo análogo, infelizmente, participei e conheci muitos outros casos de retumbante insucesso devido à falta deste entrosamento. Vaidades, ego e dificuldades para admitir contrariedades se sobrepuseram às necessidades de radicais mudanças. Vale observar que tiveram o mesmo fim projetos onde a Consultoria contratada foi entendida apenas como provedora de recursos, não se dando conta que o problema da crise não está no departamento financeiro e na falta de dinheiro mas, sim, na ineficiência geral do negócio. Reconhecer a existência de dificuldades é uma das primeiras necessidades para sobrevivência. A segunda é decidir pela tomada das medidas adequadas. Sem mudar radicalmente a forma de pensar e mantendo o mesmo status gerencial, o fracasso será inevitável. A busca pela ajuda externa é um tabu que necessita ser vencido e não pode ser encarado como demérito ou vergonha. Inúmeras corporações sadias costumam contratar consultores especializados nos mais diversos campos e para os mais diversos fins, cientes de que informação, mesmo que vinda de fora, nunca é demais e assegura decisões corretas. Há inúmeras consultorias e assessorias no mercado oferecendo bons serviços, bastando ter apenas a coragem de procurá-las, avaliá-las e contratar a melhor. Muitas vezes é difícil aceitar, mas mudar para sobreviver é essencial. Tome uma atitude antes que seja tarde demais e a crise chegue ao ponto onde já não é mais possível fazer alguma coisa. Não vacile!


    Anselmo Raffaelli Filho



  • Boa Gestão – Mudança e Transformação


    Um dos temas mais recorrentes quando se fala em gestão e reestruturação empresarial, é a incapacidade que alguns empresários têm de perceber a necessidade de fazerem mudanças e correções de rota. 


    Todo empreendimento de qualquer tamanho em algum momento passa por situações que demandam adaptação a novos cenários, incluindo revisão de seus conceitos, hábitos, produtos e mercados. Quem sabe, talvez, até sua reinvenção para sobrevivência. Daí que a habilidade e principalmente a vontade de mudar são a pedra de toque da boa gestão. É fundamental aceitar o conceito de mudança, porém é aqui que reside uma das maiores dificuldades do ser humano. Mudanças são difíceis e dão trabalho, geram questionamentos e mexem com nossos brios sugerindo-nos fracassos em nosso passado. 


    Você sabe por que empresas quebram, fecham, desaparecem? Por que marcas que um dia foram famosas acabaram absorvidas por outras e tiveram seus nomes apagados da nossa memória? Como evitar uma a crise e a falência? Essas são perguntas que o mundo corporativo faz todo dia e não há uma resposta fácil e muito menos única. Fala-se que adoecem por ineficiências produtivas, concorrência, falta de liderança, falta de controles, juros altos, endividamento, inadimplência de seus clientes, dificuldades com seus fornecedores, informações equivocadas... Produtos ruins e obsoletos e dificuldade para adaptação às mudanças do mercado e dos costumes. Empresas que têm como carro chefe o mesmo produto de 20/30 anos e os produzem com os mesmos métodos de décadas passadas. Esqueceram de se modernizar! Porém, creio que tudo isto cabe num único balaio chamado de má gestão. Em última análise foi o empresário que não soube perceber todas essas ameaças para combatê-las ou até, se for inevitável, mudar de ramo para não quebrar. É lógico que existem outros fatores, aqueles que são externos e estão fora de nosso controle. As enchentes e problemas climáticos, pandemias, guerras não podem ser controladas... mas má gestão sim, está em nossas mãos. 


    Segundo pesquisa da CNI-confederação Nacional das Indústrias, as fábricas de manufaturados (vestuário, calçados, produtos diversos, eletrônicos, informática, ópticos e alimentação, entre tantos outros) perderam em média cerca de 40% de seu mercado na última década em função da concorrência externa. Muitas sucumbiram, outras foram absorvidas, mudaram de mãos ou são fantasmas sem o brilho do passado. A “invasão chinesa” foi um fator que contribuiu com o fim de muitos fabricantes com seus produtos pobres, falsos, de baixa qualidade, porém baratos e com grande capacidade de produção. Porém, vale observar que hoje, esses mesmos chineses fizeram muitíssimo bem sua lição de casa e passaram a produzir infinitos produtos de qualidade com preços muito competitivos e em escala assustadora. E nesta esteira, depois de tudo, vejo com frequência empreendedores ainda hoje com perguntas do tipo: (note-se que são casos reais!)


      por que eu devo me modernizar e olhar as tendências do mercado se meu produto vende bem há 50 anos? Não, não vende mais. Não quer reconhecer que o seu produto é hoje marginal, não dá lucro e para conseguir vender tem “rachar” no preço final além de subsidiar a venda com os impostos não recolhidos.


      Não tenho concorrente à altura e minha marca é conhecida. Tem sim. Você é que não consegue perceber ou pior, não quer ver seus concorrentes colocando sua marca na rabeira. 


     Por que tenho de gastar com um ERP (sistema de informação gerencial) se tudo eu tenho na minha cabeça, na minha caderneta, no meu cofre? Este empresário certamente toma decisões à base da intuição. Vale uma observação aqui: “Intuição e o processo de decisão e faz parte do mundo dos negócios. É uma ferramenta de gestão sobretudo em processo de turnaround ou reestruturação. Como o tempo é escasso, nem sempre pode-se esperar por informações precisas e por testes de viabilidade. Há uma dose de risco, mas a alternativa ao risco é a paralisia, o que pode agravar o problema. É impossível controlar tudo e todas as variáveis antes de tomar uma decisão. Aí entra a intuição. Não se fala de agir de maneira intempestiva ou aleatória - isto é inconsequência, não intuição. Intuição é a última fase do processo de decisão.” Obs. tomo emprestado este parágrafo do brilhante livro “Galeazzi Sem Cortes” do não menos brilhante consultor de empresas Claudio Galeazzi. 


     Por que devo investir em talentos, se EU sou o cérebro? Se EU e somente EU conheço todos os meandros da minha empresa? Se você é o único e mais importante executivo no board, saiba que seu negócio está limitado ao tamanho da sua cabeça, ao limite dos seus conhecimentos e da sua capacidade de trabalho. Investir em talentos significa trazer novas ideias, novos processos, trazer vida e conhecimento. E tem mais: se você é o único, lamento dizer que é consumido de maneira extrema pelas diversas atividades braçais e desimportantes, não lhe sobrando tempo para aprender, para olhar para fora do seu ambiente e de ser a “inteligência” da casa. Cabe a pergunta: quem está pensando na sua empresa neste momento?


    Todos os motivos e razões explanadas têm em comum um item importante: a baixa percepção da necessidade de mudar, de adaptar e de fazer diferente para enfrentar um mundo que muda a todo instante. O DNA da longevidade e da recuperação de um empreendimento quando em crise é a boa gestão e a vontade de buscar as mudanças necessárias. O resto, vem depois.



  • A Difícil Vida do Endividado


    O que o endividado não percebe é que viver sem crédito é muito difícil. Além do angustiante cerco diário de credores, não ter como pagar por serviços simples como comida no iFood ou na pizzaria delivery tornam nossa vida um inferno. Imagine se tiver de viajar e precisar de uma passagem aérea, reservar hotel e alugar um carro? Missões quase impossíveis sem um cartão bancário. Existem alguns fatos que dificultam a reestruturação de nossa vida financeira e a principal não é a falta de dinheiro e sim a premente necessidade de fazer sacrifícios. É preciso investir na redução de consumo, na economia dos mais diminutos gastos, reduzir despesas correntes, vender bens, enfim mudar seu padrão de vida. E é aí que a coisa fica difícil, pois ninguém quer perder o status que um dia conquistou. Mais difícil que subir na vida é ter de descer depois! 


    Outro fator não menos importante, é a vergonha. Vergonha de mostrar suas dificuldades passando a esconder a realidade até para sua família. Lembro de casos de clientes empresários que estavam quebrados e relutavam conversar com esposa e filhos sobre isto. Resistiam informar que não podiam mais gastar, que não havia mais dinheiro farto até que a família percebeu através de trágicas maneiras: o cartão de crédito da madame não passou num almoço com as amigas naquele restaurante top ou na loja onde ela era a queridinha, ou ainda pior, na primeira visita de um Oficial de Justiça à sua casa para uma intimação de pagamento ou penhora de bens. Interessante perceber que o devedor contumaz, aquele que vive de dívida em dívida, crise em crise, sofre com o tempo uma mutação de valores. Uma dessas mutações é o vitimismo. O endividado começa a se ver como vítima e culpa os outros pela sua situação, esperando complacência dos credores. Está convicto que não tem responsabilidade direta pelas dívidas e, portanto, não precisa pagá-las convencido que “o credor é um canalha, porque depois de vender ou emprestar quer o pagamento!” (esta frase que aqui tomo emprestada é do brilhante Prof. Ministro Delfin Neto). 


    Outra mudança de valores é o “sincericídio”, situação doentia que costuma acometer o endividado quando ele ou sua família aparecem ostentando bens, veículos novos de luxo, casas, viagens, roupas de grifes e aparelhos caros, causando revolta de seus credores e motivando-os a ações de cobrança mais pesadas. Há um antigo e conhecido caso de um importante empresário de fora de São Paulo, que fazia uma visita a um grande banco estrangeiro para apresentação de um plano de recuperação e pedir mais recursos para sua empresa. Reunião correndo, plano sendo esmiuçado em detalhes, horas passando até que alguém lembrou ao visitante que poderia perder o voo para retornar à sua casa, ao que ele então respondeu: “não se preocupe, eu vim no meu jatinho”. Crédito negado, logicamente! Enfim, existem diversas maneiras de se fazer um ajuste financeiro na sua vida pessoal ou empresarial. Nenhuma delas é fácil e todas exigirão muitos sacrifícios, porém defendo que com ajuda especializada a empreitada ficará menos sofrida. Contrate um bom profissional para ajudá-lo. Sai muito mais barato que perpetuar-se indefinidamente no problema.



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